Na semana do Dia Internacional da Mulher, conheça a história de Luísa Mahin. Nascida em Costa Mina, na África, pertencente à tribo Mahi, da nação Nagô; ela foi trazida para o Brasil em situação de escravidão.
Já em Salvador, Luísa era quituteira, ofício que lhe permitiu atuar como um ponto de comunicação e articulação entre os revolucionários, que aparentemente compravam seus quitutes, e trocavam bilhetes com recados acerca da organização da Revolta dos Malês (1835). Luísa conseguiu reunir mais de seiscentos negros e negras revolucionários naquele dia. Em 1937 partiu foi para o Rio de Janeiro e desapareceu. Segundo alguns historiadores, ela foi deportada como pena por sua participação na revolta.
Também era mãe de Luís Gama (1830 – 1882), um dos principais nomes do movimento abolicionista no Brasil. Luísa é símbolo da luta da comunidade negra, da resistência e herança cultural.