Há 57 anos, morria Malcolm X, símbolo do movimento negro nos Estados Unidos

Em 21 de fevereiro de 1965 morria Al Hajj Malik Al-Shabazz, mais conhecido como Malcolm X, um dos símbolos do movimento negro nos Estados Unidos. Foi ele quem fundou a Organização para a Unidade Afro-Americana e defendeu os direitos da população, mobilizando brancos e negros na conscientização sobre os crimes cometidos contra a população negra.

Malcolm X conduziu uma parte do movimento negro nas décadas de 50 e 60, defendendo três pontos fundamentais: o islamismo; a violência como método para autodefesa e o socialismo. A religião foi a porta de entrada para que ele percebesse os problemas sociais enfrentados pelos negros. Pouco a pouco, entendeu que era muito mais uma questão política, econômica e civil do que teológica.

Ele ficou conhecido por suas declarações ácidas e defendia que a violência era um meio legítimo de conquistas, pois todas as mudanças históricas se deram de maneira violenta. A violência proposta era, portanto, uma metodologia de transformação e não uma barbárie gratuita.

Já o socialismo aparece na formação da Organização da Unidade Afro-Americana, um grupo focado nos problemas sociais das minorias na sociedade capitalista americana. A sua opção pela violência e pelo socialismo foi de vital importância para os rumos que os movimentos negros tomaram ao fim da década de 60, tal como os “Panteras Negras”, também partidários da violência enquanto método e do socialismo enquanto ideologia política.

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