A dica desta sexta-feira é o lançamento da Editora Elefante: “Devir Quilomba“, de Mariléa de Almeida.
Segundo José Maurício Arruti, a autora narra experiências de dezenas de mulheres quilombolas do estado do Rio de Janeiro, demonstrando com sensibilidade como a luta pode ganhar a forma do cuidado, como a resistência pode se manifestar na ternura, como o território é produzido.
Mariléa de Almeida nasceu em 1973, na cidade de Vassouras (RJ). É doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e sua tese recebeu, em 2020, menção honrosa no Prêmio de Teses Ecléa Bosi, promovido pela Associação Brasileira de História Oral. Em 2015, realizou doutorado sanduíche na Universidade Columbia, em Nova York, sobre os feminismos negros estadunidenses (1980-1990). Escritora das encruzilhadas, seus textos mesclam história, literatura, filosofia e psicanálise.